De Leitor para Leitor

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domingo, 15 de maio de 2016

Quatro Poemas da turma do 3º ano da EB1 Gago Coutinho

Jardim da Vida

Era um jardim longe da vida,
que estava muito maltratado,
que tinha a sua natureza ferida,
A onde vivia um Plátano abandonado.

Nesse tal jardim as árvores que viviam a seu lado,
Riam-se do pobre coitado,
Era um Plátano cheio da mistério,
Tinha uma grande raiz e um ar muito sério.

Ao lado do Plátano existia um chafariz,
Todos os dias as mães se juntavam de uma forma silenciosa,
Passeavam os cães perto da raiz,
Pois aquela raiz era misteriosa.

Passados muitos anos,
Eu cresci junto ao meu amigo chafariz,
Sempre rodeado de humanos,
Sempre me mantive feliz.

Benedita, João Ferreira, João Vargas, Pedro


Cresci num jardim
como um Plátano
e várias árvores magníficas

A árvore tinha um mistério
Bem sério
Ao redor das raízes

Nas noites escuras
deixava todos curiosos
pelo som que se ouvia
parecido com os cães a ladrar

Não estou a
brincar é bem sério!

No meio do jardim
havia chafarizes
que deitavam alegria
como as mães amam os seus filhos

Não estou a brincar
é bem sério!

Daniel, Jonas


Um Jardim Especial

Na cidade onde eu cresci,
ainda recordo o cheiro que senti
ao entrar naquele lindo jardim,
com aromas a margaridas e jasmim.

Lá as crianças brincavam com as mães,
e corriam divertidas atrás dos cães.
Já cansadas, mas muito felizes,
matavam a sede com a água dos chafarizes.

Nesse jardim existiam árvores
de muitos feitios, tamanhos e cores,
uma delas era um Plátano especial
e percebi porque não existia outro igual.

Num dos passeios que por lá fiz,
tropecei na sua enorme e forte raiz.
Ao olhar bem nem queria acreditar
à minha melhor amiga tinha de contar.

É uma passagem secreta, a sério!
Vamos desvendar este mistério?
Saímos as duas a correr
e o resto não vos posso dizer!


O Mistério da Vida

De manhã da minha janela
Vejo um misterioso rio
Na floresta de plátanos onde cresci
Perto de um rio que logo desci.

Neste jardim, redondo como um pudim
Este é todo para mim
Sorri feliz
Agarrado à terra como uma raiz

As minhas mãos são raízes de árvores
duras como mármore, macias como mães
num abraço sério
Envolvido em doce mistério

Corro feliz veloz como cães
No meio desta floresta
Com sede procuro um chafariz
Para descansar, enfim

Afonso Anacleto
Afonso Santos


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